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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Governos Federal e Estadual tratam sobre a Dengue no Estado

Jatene recebe Ministro da Saúde para tratar  sobre possível epidemia.


O governador Simão Jatene recebeu, na tarde deste sábado (15), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na capital paraense. O encontro teve como objetivo central a união de esforços entre os governos federal, estadual e municipais, no combate à dengue no Pará, que se encontra entre os 16 estados brasileiros com alto risco de epidemia da doença.
Simão Jatene disse de sua alegria em receber o ministro da Saúde no Pará logo no início do seu mandato e aceitou o pacto para combater o avanço da dengue no Estado. Para ele, "somos um grupo de humanos num momento de transição do milênio e ainda nos confrontamos com antigas mazelas. Não é questão de
saber, o saber nós temos, o que falta é capacidade de construir uma grande aliança", explicou.
Conforme Jatene, em pleno terceiro milênio, 2,5 milhões de paraenses vivem com R$ 4,00 por dia. "temos desafios, mas apesar da diversidade do Estado, ainda não tivemos competência para usar essa diversidade para reduzir as desigualdades", lamentou.
Assim, de acordo com Jatene, "independentemente de partidos políticos é preciso construir alianças e pactos para melhorar a vida das pessoas". "Eu tenho certeza que nós vamos vencer a dengue, vamos começar com o pé direito, vamos mostrar que é possível", afirmou Jatene, ressaltando que as desigualdades o incomodam, não as diferenças. "Vamos vencer o inimigo comum com a determinação de cada um de nós, esse teste é importante para todos nós", ressaltou. "A urgência agora é a dengue, mas agora podemos melhorar a qualidade da saúde, reduzir a pobreza e a desigualdade", complementou.
Por fim, Jatene lembrou uma música de Elis Regina que diz que "o Brasil não conhece o Brasil", e disse que o mapa do País lembra um pernil, porém, "a maioria acredita que a saída está no osso, mas na verdade está na carne e eu tenho certeza que vai ser diferente no governo da Dilma".
O governador crê que vencerá a guerra contra a dengue por dois motivos: "disseram que era loucura construir cinco hospitais regionais e estão prontos. Na primeira vez em que me candidatei, eu tinha 3% das intenções de voto e o povo me fez governador, como é que não podemos vencer a dengue? Se nós não formos capazes de vencer a dengue, como seremos capazes de vencer as desigualdades e pobreza?".
Ministro - "É o momento da virada para derrotarmos a dengue", com essas palavras, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, convocou o governador Simão Jatene, prefeitos e secretários de saúde para uma verdadeira guerra contra dengue no Estado. O encontro entre os gestores dos três níveis de governo aconteceu no auditório do Hospital de Clínicas Gaspar Vianna.
O Pará é um dos 16 Estados brasileiros em situação de alerta para dengue, que estão sendo visitados pelo ministro da Saúde, por meio da chamada "Caravana da Dengue". Ele já esteve no Rio de Janeiro e Acre. "Todos serão visitados", garantiu Padilha.
Fonte: Agência Pará

Sensualidade recheada de cultura

Saiba um  pouco mais sobre essa dança sensual que anima os paraenses.


O Carimbó é uma sonoridade de procedência indígena, aos poucos mesclada à cultura africana, com a assimilação das percussões dos negros; e a elementos de Portugal, como o estalar dos dedos e as palmas, que intervêm em alguns momentos da coreografia. 


Originalmente, em tupi, esta expressão significa tambor, ou seja, curimbó, como inicialmente era conhecido este ritmo. Gradualmente o termo foi evoluindo para carimbó.

Esta dança teve sua origem no território de Belém, mais precisamente na área do Salgado, composta por Marapanim, Curuçá e Algodoal; e também se disseminou pela Ilha de Marajó, onde era cultivada pelos pescadores. Acredita-se que o Carimbó navegou pela baía de Guajará, pelas mãos dos marajoaras, desembarcando nas areias do Pará, justamente nas praias do Salgado. Não se sabe exatamente em que ponto desta região ele tomou forma e se consolidou, embora Marapanim clame pela paternidade desta coreografia, editando anualmente o famoso Festival de Carimbó de Marapanim.

De qualquer forma, esta cadência evoluiu para um formato mais moderno, inspirando decisivamente o nascimento da lambada e do zouk. Tradicionalmente este estilo musical era executado em tambores. Os tocadores golpeavam este instrumento, manufaturado com troncos de árvores, utilizando as mãos no lugar de pequenas varas. Eles eram secundados por reco-reco, viola, ganzá, banjo, maracás e flauta. Juntos, eles conferiam ao carimbó uma musicalidade original e voluptuosa.
Nas décadas de 60 e 70 guitarras elétricas foram acrescentadas aos tradicionais instrumentos, e a dança passou a receber forte inspiração de ritmos como o merengue e a cúmbia. Ao se disseminar pela região Nordeste do país, ela impulsionou o surgimento da lambada, que se difundiria por todo o Planeta.

Nas apresentações do carimbó os homens vestem blusas lisas ou mesmo estampadas, acompanhadas de calças sem estampas; eles não esquecem do lenço adornando o pescoço, do chapéu de arumã, e os pés ficam nus. As mulheres, por sua vez, trajam blusas que liberam os ombros e a barriga, para que fiquem visíveis, usam inúmeros colares e pulseiras confeccionadas com sementes que florescem na região paraense, sobre saias amplas ou franzidas, repletas de cores e estampas. Arranjos florais são dispostos sobre as cabeças, e elas igualmente dispensam sapatos.

A coreografia principia com os casais posicionados em filas, e então o homem acerca-se de sua companheira batendo palmas, sinal para que ela se considere convidada para dançar. Elas cedem e dão início a um volteio circular, constituindo simultaneamente um amplo círculo, movendo as saias, com a intenção de arrojá-las sobre a cabeça de seu parceiro.

A dança segue com uma das bailarinas lançando ao solo um lenço; seu companheiro, dobrado para frente e com os braços jogados para trás, simulando asas, abrem as pernas e se esforçam para apanhar o acessório com a boca, sem sair do ritmo. Enquanto isso a moça apanha a saia com as mãos, agita-a, como se ela fosse um peru, e todos cantam um trecho da música referente a este gesto: O Peru está na roda chô Peru. Tudo corre como se obedecesse, portanto, a um ritual pré-estabelecido, já memorizado por todos.

Tacacá: Uma bebida ou uma refeição?

Consumir um tacacá pela primeira vez pode virar aventura gastronômica. Depois de ter escolhido um ponto ou banca de tacacá, quer dizer, um lugar de venda na rua, o cliente se instala em um assento de plástico, colocado na calçada, para degustar uma mistura escaldante que lhe é servida em uma cuia. Os ingredientes, retirados de recipientes distintos em una ordem precisa, são misturados na sua frente segundo as proporções que deseja3:pimenta, tucupi (sumo de mandioca brava, fervido com ervas),goma (preparado viscoso e transparente feito de amido de mandioca),jambú (folhas cozidas que entorpecem os lábios), camarões secos. O cliente compõe livremente seu prato, especificando suas preferências, “pouca goma”, “sem pimenta” etc., mas sob todas as variantes possíveis, um tacacá é sempre um tacacá.


Que prato é este? Uma sopa, um caldo, uma bebida? As opiniões estão divididas entre os consumidores e os escritores (Orico, 1972; Tocantins, 1987; Câmara Cascudo, 2004) na hora de categorizar este alimento que acumula paradoxos: ele é uma bebida que se come, um caldo quente que refresca, uma especialidade do interior4, mas que é especificamente urbana. Todos concordam, contudo, ao reconhecerem que o tacacá é um dos pratos mais «típicos», uma «especialidade fundamental do Pará», mesmo se ele é consumido em outros estados da Amazônia (Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia, Maranhão, Acre).



Os livros de receitas regionais não se furtam de mencioná-lo e a elaboração do prato pode parecer muito simples aos leitores (Fernandes, 2000). Entretanto, a receita do tacacá exige todo um savoir-faire, « uma mão », ou seja, conhecimentos e qualidades reservados às especialistas locais, astacacazeiras, que vendem o prato nos pontos de rua. O segredo de um bom tacacáreside tanto nessas qualidades, que tornaram célebres certas tacacazeiras de Belém, como na escolha dos ingredientes, os quais exigem um tratamento elaborado. Uma dessas especialistas, a Dona Teodora, nos revela seu processo de preparação:
“Eu compro a mandioca lá no Ver-o-Peso. O Seu Moacir guarda a mandioca amarela pra mi. Sabe, tem que comprar mandioca amarela. A melhor vem do Acara. Antes eu ia duas vezes por semana no mercado, ou mais. Também compro camarões, chicória, jambú, pimenta, todo, eu compro todo no Ver-o-Peso. Eles já me conhecem, a minha comadre esta lá. Escolho a mandioca, Moacir manda ralar no seu caititu para tirar o tucupi, é assim rala, coloca a massa no saco e na prensa, viu? Aqui no mercado só homens ralam mandioca, as mulheres ficam com vergonha, mas lá no interior elas fazem. Eu ralava mandioca quando era moça... Chegando a casa, deixo descansar varias horas até a goma ficar no fundo, tem que tirar, sai suja, tem que lavar bem até ela ficar branquinha. Depois ainda tem que filtrar várias vezes o tucupi antes de colocar no fogo e depois mexer sem parar até ferver. Si não fazer desse jeito fica cheio de bolinhas, fica feio. A gente deixa ferver muito com alho e chicória, pois tem que tirar o veneno do tucupi. Quando eu lavo o jambú eu tiro a florzinha amarela; têm outros que deixam, mas eu tiro uma parte. Si não tirar, vai tremer, a freguesia não gosta que treme muito. Depois cozinho o jambú na água do tucupi para que o jambú fique amarelinho, bonito. Pode cozinhar  parte, mas eu não gosto porque então fica verde, parece cru, entendeu? Os camarões, você tem que lavar, tirar o sal, ferver também. Eu cozinho eles e tiro a cabeça mas tem que deixar o rabo para os fregueses poder pegar com os dedos sem se queimar... O mas difícil e fazer a goma. Aí sim tem que ter mão boa. Se faz na última hora. Veja só, você mistura a goma com água e faz ferver com fogo alto mexendo sempre para não fazer bolinhas até ficar liso e cremoso, bonito, no ponto. A gente vê que está no ponto deixando cair da colher. Assim viu? Das quantidades isso eu não sei, não, tem que ter uma mão, mão boa. Tem que ter pimenta de cheiro, viu? Porque ela é amarela e todo precisa ser amarelo exceto a goma que deve ser branca. Aqui têm alguns que colocam corante para o tucupi ficar mais amarelo, mas em outros lugares não é assim, em Manaus usam mandioca branca para fazer tucupi! Tem mais, você sabe qual é a única coisa no mundo que vira doce quando você coloca sal? E o tucupi!” (Dona Teodora, 2005).


O tucupi, ingrediente de base do prato, é « o mais importante » e sua qualidade «faz toda a diferença». Exige um longo e complexo processo de transformação a partir das raízes da mandioca. Entretanto, pode ser comprado diretamente das tacacazeiras nas feiras de Belém e, há uma dezena de anos, em certos supermercados. Para a obtenção do tucupi, ralam-se os tubérculos de mandioca brava, se espreme o sumo que se deixa repousar em seguida. Depois de se extrair o amido, ferve-se longamente para eliminar o ácido cianídrico que ele contém5. O liquido amarelo alaranjado obtido desenvolve sabores que podem variar segundo as variedades de mandioca utilizadas: as de Santarém, por exemplo, resultam em um tucupi de sabor doce (algumas tacacazeiras de Belém procuram imitar esse gosto adicionando açúcar ao tucupi).


O gosto do tucupi varia, ainda, em função das ervas e temperos que são acrescentados ao sumo de mandioca em ebulição: alho, pimenta (denominada de cheiro, uma variedade pouco ardente de Capsicum frutescens) e duas ervas que são utilizadas conjuntamente, formando um «casal» inseparável: a chicória(Eryngium foetidum)e a alfavaca, um manjericão regional. Para desgosto dos puristas, certas cozinheiras acrescentam também urucum (Bixa orellana) para colorir o tucupi. Outro ingrediente indispensável e característico do tacacá é o jambú (Spilanthes acmella), cujas folhas são preparadas separadamente e acrescentadas no momento de servir. O jambú é célebre por causa da sensação de formigamento que ocasiona nos lábios e a leve anestesia da boca6 que é sentida, por alguns, como se fosse « a mordida de um beijo »

Enfim, o tacacá não pode ser apresentado em nenhum outro recipiente que não seja a cuia (Crescenta cujete) ou a cuia pitinga, que é pintada de preto com a resina do cumaté, ou com as próprias folhas fermentadas da mandioca, para impermeabilizá-la. Atualmente a cuia utilizada pode estar decorada com desenhos gravados na face exterior.


Os componentes do prato são, entretanto, suscetíveis de variar segundo os lugares e as épocas. Segundo Ruth Cortez, as tacacazeiras de Boa Vista (Roraima) substituem o jambú por folhas de couve cortadas em tiras. Apresentado como sendo uma «criação da mulher amazônica», o tacacá contém ocasionalmente alguns ingredientes surpreendentes, segundo Nunes Pereira (1974: 9): grãos de farinha de tapioca misturados ao tucupi, peixes, camarões, rãs, folhas de jambúe pimenta murupi. O folclorista Câmara Cascudo (2004: 135) menciona antigas receitas nas quais outros ingredientes integram o tacacá, tais como « peixe, carne, alho, pimenta, sal, camarões secos»

Jordy fala sobre 'Ficha Limpa' e faz revelações. Confira


Belém 1 traz uma entrevista exclusiva com o deputado federal. Confira

1 – HÁ QUANTO TEMPO O SENHOR ESTÁ ENVOLVIDO NA POLÍTICA?
R: Tenho mais de 20 anos de vida pública. Iniciei minha militância política, no final da década de 70, estando presente, como estudante ou como militante, nas maiores e mais significativas lutas do povo paraense. Fui líder estudantil nos anos 70 e 80, fazendo parte do Diretório Acadêmico do antigo Cesep (hoje Unama) e da União Nacional dos Estudantes (UNE). Liderei a luta pela conquista da meia passagem, em Belém, e ajudei  a fundar a Sociedade Paraense de Defesa de Direitos Humanos (SPDDH) e a organizar a luta pelas Diretas Já, em 1984. Depois me elegi vereador por Belém, cargo que exerci por cinco mandatos, e cheguei a deputado estadual por dois mandatos. Agora, fui eleito deputado federal, com mais de 201 mil votos.


2 – COMO DESCOBRIU QUE ERA COM ISSO QUE QUERIA TRABALHAR?
R:  Vi que era uma das formas de poder ajudar o povo nas suas conquistas. Minha atuação na vida pública sempre foi por compromisso e responsabilidade com minhas convicções e as bandeiras do PPS. Não disputo cargo por necessidade pessoal e, sim, para defender as causas que acredito em favor da sociedade.      
  
3 – QUAIS AS REALIZAÇÕES QUE A POLÍTICA PROPORCIONOU A SUA VIDA?
R:  Como parlamentar sempre privilegiei a luta pela defesa dos direitos humanos, sendo contra o trabalho escravo, a violência no campo e a grilagem de terras. Apoiei ainda a luta dos idosos e dos aposentados, dos servidores concursados e dos temporários, além das reivindicações dos trabalhadores de várias categorias. Mas um trabalho que merece destaque, sem dúvida, foi o que realizei à frente da CPI da Pedofilia, da Assembléia Legisaltiva.A CPI foi uma das atividades mais exitosas da Alepa em 2009, porque deu visibilidade a um problema que era guardado a sete chaves e  mantido pelo pacto criminoso do silêncio. A Comissão denunciou à sociedade os casos envolvendo abuso sexual contra crianças e adolescentes em todo Pará, ouvindo os depoimentos de autoridades e personalidades que muitos consideravam inalcançáveis. A CPI não acabou em pizza como muitos pensavam. Ao contrário: a Comissão não se intimidou diante das pressões e ameaças e denunciou pessoas influentes, com muitos deles tendo a prisão preventiva decretada. Em 12 meses de trabalho da Comissão, podemos dizer que mais pessoas foram presas por esse tipo de crime do que nos três anos anteriores. A CPI conseguiu também melhorar o cumprimento das leis e a agilizar as sentenças para esses crimes no âmbito do judiciário.  É claro que a CPI não tem o poder de julgar ou condenar os acusados, o que é papel da justiça. O que foi positivo é que a sociedade passou a discutir o tema, que estava submerso e guardado nos armários, e ter noção de sua gravidade


4 – O QUE LEVOU O SENHOR A IDEALIZAR O MOVIMENTO ‘FICHA LIMPA’?
R: O Movimento “Ficha Limpa” foi um grande avanço à sociedade. Esperamos que sirva para exterminar da vida pública pessoas que por muitos anos se utilizam dos seus cargos para enriquecimento ilícito e defesa de interesses próprios. Tem que ser dado um basta nisso.


5 – E QUAL A IMPORTÂNCIA DE MANTER-SE COM A  ‘FICHA LIMPA’ NA POLÍTICA ATUALMENTE?
R: Ser “Ficha Limpa” deveria ser regra e não exceção.


6 – NA SUA OPINIÃO, QUAL É A MAIOR DEFICIENCIA EXISTENTE NO NA POLÍTICA DO NOSSO ESTADO, ATUALMENTE?
R: Defini três eixos prioritários para minha atuação em Brasília nos próximos quatro anos. Um deles é manter a luta pela defesa dos direitos fundamentais da pessoa humana, em sequência ao trabalho que desenvolvo no parlamento estadual. Nossa principal meta será tentar mudar os índices sociais negativos que perseguem o Estado, como o de campeão de trabalho escravo e o segundo em prostituição infanto juvenil, A garantia dos direitos humanos estará no centro dos debates de nossa atuação parlamentar.
Outro eixo está ligado à luta para tirar o Pará da condição de mero exportador das riquezas naturais, situação que poucos benefícios concretos traz à população do Estado. O Pará é importante fornecedor de energia elétrica para o Brasil, mas a população paga uma das taxas mais caras para consumir o produto. Além disso, em torno de 22% das pessoas que residem no Pará não tem acesso à energia elétrica, o que é um contraste e nos incomoda. O terceiro eixo de prioridades será a busca de recursos financeiros para ajudar o Governo do Estado e as Prefeituras a implementarem ações que melhorem a atenção básica à Saúde e áreas como Educação, Segurança Pública e outras que atendam a população menos privilegiada do Estado

7 – EM TODOS ESSES ANOS DE VIDA PÚBLICA, QUAL O MOMENTO QUE MAIS LHE MARCOU COMO POLÍTICO?
R: Vários momentos marcaram. Como vereador, fiz leis importantes para Belém, destacando-se a Bienal Internacional de Música, que se constituiu no maior evento cultural da capital paraense. Como deputado estadual, consegui ver aprovados e transformados em lei vários projetos, entre eles, a emenda constitucional que diminuiu o recesso e acabou com o pagamento de convocações extras para os deputados; e a Lei que disciplina o horário de venda de bebidas alcoólicas, contribuindo para a diminuição da violência. Também fui contra o Trem da Alegria da Alepa, o décimo quarto salário para os deputados  e apresentei a primeira Lei de Educação Ambiental do Pará. Fui também relator da CPI da Pedofilia que apurou em um ano casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes, um trabalho que mereceu elogios e levou à condenação pessoas que se consideravam intocáveis na sociedade.


8 – O QUE OS PARAENSES PODEM ESPERAR DA SUA ATUAÇÃO COMO DEPUTADO FEDERAL?
R: Muito trabalho. Obtive uma votação expressiva que me elegeu o terceiro deputado federal mais votado do Pará e o primeiro mais votado em Belém. Agradeço ao povo que me consagrou com essa votação, por isso, a única forma que tenho de pagar isso é com muito trabalho.    


BATE – BOLA

1 – Um dia...O dia em que tivermos uma sociedade mais justa e igualitária para todos.
2 – Um lugar...O nosso Pará
3 – Um momento...Quando todos os corruptos estiverem na cadeia
4 – Amizade é...uma conquista
5 – Amor é...sentimento que deveria mover o mundo
6 – Família é...nosso ponto de referência
7 – Uma musica...a paraense
8 – Um sabor...das nossas frutas gostosas
9 – Um cheiro.. do tucupi.
10 – Um livro... “Primeira Manhã”, de Dalcídio Jurandir
11 – Uma viagem...aos municípios desse imenso Pará
12 – Um alguém...todos que acreditam na construção de um Brasil e um Pará diferente

Remo empata com Cametá pela segunda rodada

Time da capital empata com o do interior, no Parque Bacarau com gols 


O Clube do Remo empatou em 2 a 2 com o Cametá pela segunda rodada do Campeonato Paraense, jogando no Parque Bacurau, em Cametá.

Com gols de Tonhão e Leo Franco para o time da casa e com Ramon e Fininho, marcando para o Leão, foram os números finais do placar da partida.

O Cametá foi escalado por Fran Costa, com: André Luis; Américo, Tonhão, Gil (Guilherme) e Mocajuba; Wilson, Paulo de Tárcio, Adelson e Robinho; Balão (Cassiano) e Leandro Cearense. 

Paulo Comelli assim escalou o Clube do Remo: Léo Rodrigues; Elsinho, Paulo Sérgio, Rafael Morisco e Marlon; San, Ramon (Mael), Luis André (Léo Franco) e Thiaguinho; Tiago Marabá e Fininho (Max Jarí). 

O Carnaval 'Ufológico' da Amazônia

Conheça o Carnaval de Colares, rico em cultura e alegria aos foliões.


Colares surpreende na folia carnavalesca. Pra começar a festa, os visitantes são recebidos na balsa com as bandas de música da cidade, Luiz Gama e Lira Nova, que tocam conhecidas marchinhas carnavalescas durante o percurso da travessia de balsa pelo Rio Guajará Miri, até chegar à ilha, já deixando o folião no clima de carnaval. 


Chegando em Colares, além de aproveitar as praias e igarapés que a ilha oferece, os visitantes podem participar de vários blocos de rua e de uma extensa programação organizada pela Prefeitura Municipal. 


É comum ver pessoas de camisolas, pijamas e lençóis acompanhando o bloco, já começando a manhã em festa. Já o "Cata Corno" sai no último dia do carnaval, na quarta feira de cinzas, catando os 'traídos" remanescentes da folia. O importante é estar na concentração antes do Cata Corno sair, porque aí se torna catador. Quem esperar em casa ou se atrasar, uma coisa é certa: é considerado corno e vai ser catado.


Outros blocos que têm como tema o mais famoso et do Pará, o "Chupa-chupa", também fizeram parte da programação carnavalesca. Já para quem gostava de axé, forró, brega e outros ritmos, a Secretaria de Cultura organiza várias atividades durante a semana. A diversão em Colares é certa, e fica a aproximadamente 90 km de Belém e próxima à Vigia.

'A Cigarra e a Formiga' volta aos palcos de Belém

Remontagem da peça tem edição especial de estréia neste domingo dia 6

O Espetáculo 'A Cigarra e Formiga', volta aos palcos, em Belém. As apresentações serão feitas no Teatro Líbero Luxardo, no Centur, a partir deste domingo, dia 6 de fevereiro, às 17:30 e será exibido nos dias 13, 20 e 27 de fevereiro às 16h.

Governo promove programação contra a hanseníase


Secretaria de Saúde do Estado trabalhou na Praça da República domingo

Uma programação educativa marcou neste domingo (30), na Praça da República, em Belém, o Dia Mundial de Combate à Hanseníase e o lançamento da Campanha Estadual 2011 de controle da doença no Pará. O evento foi promovido pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), em parceria com diversas instituições públicas e não governamentais.

Os objetivos da campanha são diagnosticar precocemente casos de hanseníase e divulgar informações quanto aos sinais e sintomas da doença, enfatizando a importância do exame de contato. A hanseníase é uma doença que tem cura.

Além das informações divulgadas pelas instituições nas diversas barracas armadas na praça, a programação contou com a apresentação da peça teatral "A Importância da Informação", encenada pela Rádio Margarida, uma ONG que usa arte, cultura e educação para tratar de saúde.

Com personagens como Dona Coló, o agente comunitário de saúde Anivaldo, Zezinho da Vila e o radialista José Garibaldi, as pessoas tiveram oportunidade de saber mais sobre o contágio, diagnóstico e tratamento da doença.

Na Praça da República, onde aos domingos funciona a Feira do Artesanato e acontecem diversos eventos culturais, profissionais de saúde, voluntários, diretores da Sespa e o secretário de Estado de Saúde Pública, Helio Franco, distribuíram panfletos com informações sobre hanseníase.

Migração - Helio Franco disse que a hanseníase é um problema preocupante, principalmente devido ao intenso processo migratório de pessoas nas regiões Sul e Sudeste do Estado, incentivado pelos grandes projetos, como agora a construção da Usina de Belo Monte no município de Altamira.
"Mas informação todo mundo tem. O grande desafio é convencer as pessoas da necessidade de procurarem o serviço de saúde para serem avaliadas", observou o secretário.

Ele destacou, ainda, a importância da parceria para trabalhar questões de saúde, como hanseníase e dengue, além de outras doenças. "É importante dizer sempre que a hanseníase tem cura e que quem começou o tratamento não pode parar", destacou Helio Franco.

Sintomas - Os principais sintomas da hanseníase são manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou em tons de marrom em qualquer parte do corpo, com diminuição ou perda da sensibilidade ao calor, dor e ao tato, caroços e inchaços, dor e sensação de choque, fisgadas ao longo dos nervos dos braços, mãos, pernas e pés.

Segundo o dermatologista Carlos Cruz, a transmissão da hanseníase ocorre de pessoa para pessoa por meio da fala, tosse ou espirro, quando são eliminadas partículas infectantes. "No entanto, 90% da população têm proteção natural contra a hanseníase, e 10% adoecem", acrescentou.

Ele explicou que, atualmente, o tratamento contra hanseníase tem dois períodos: o de seis meses, com dois medicamentos, e o de um ano, com três medicamentos, sendo a Rifanpicina o principal antibiótico utilizado. Só na primeira dose já mata 99,9% dos bacilos, fazendo com que o paciente deixe de promover o contágio.
Conforme o dermatologista, a taxa de abandono do tratamento no Pará (7,9%) não é tão ruim, uma vez que a Organização Mundial de Saúde (OMS) determina que seja abaixo de 10%. Mas ainda há necessidade de ampliar a taxa de cura para mais de 80%.

Os municípios mais atingidos pela hanseníase são Marabá, Parauapebas, Jacundá e Eldorado do Carajás, exatamente onde estão localizados grandes projetos minerais, que atraem muitas pessoas de fora do Estado, como do Maranhão. A maioria dessas pessoas acaba vivendo em locais sem qualquer infraestrutura, como água potável, e sem alimentação adequada, facilitando a transmissão da doença.

Desafios - De acordo com o coordenador Estadual de Controle da Hanseníase, Luiz Augusto, cerca de 700 profissionais de saúde já foram capacitados em hanseníase, sendo 176 só em Belém. "O maior desafio é quebrar o preconceito contra a doença. Por isso, a necessidade de outros setores estarem juntos, como educação, para mudar essa situação, já que até alguns profissionais de saúde têm preconceito", ressaltou.
Também é um desafio, segundo Luiz Augusto, a descentralização do atendimento para os 143 municípios, uma vez que apenas em 57% deles o Programa de Controle da Hanseníase está implantado. "E isso dificulta o acesso das pessoas ao tratamento, sem contar que muitas pessoas também têm dificuldade de chegar à unidade", observou.

Missondas Martins, 48 anos, integrante do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), tem sequelas da hanseníase, que o vitimou há 30 anos. Segundo ele, agora as pessoas têm acesso ao diagnóstico precoce. "Hoje, as pessoas têm informação e qualquer pessoa pode fazer um autoexame. Basta pegar uma agulha, um algodão molhado e fazer o teste de sensibilidade em manchas suspeitas", explicou.

A Campanha Estadual de Controle da Hanseníase se estenderá por todo o primeiro quadrimestre de 2011, com as ações sendo realizadas em parceria com as 13 Regionais de Saúde da Sespa, Secretarias Municipais de Saúde, instituições de Educação, Aifo, Unidades Especializadas Marcelo Cândia e Demétrio Medrado, Sociedade Brasileira de Dermatologia, Liga Acadêmica de Hanseníase do Pará (Lahanpa), Sociedade Paraense de Pediatria, Rádio Margarida, Universidade Federal do Pará (UFPA), Uespa, IFPA, Cesupa, Esamaz, Unama, Celpa, Cosanpa, Morhan, Pastoral da Criança, OMS e Ministério da Saúde.

Roberta Vilanova - Sespa 

Calypso é atração internacional mais uma vez

A dupla Joelma e Chimbinha, em Miami, participam do programa da loura


No terceiro episódio da temporada de verão do Estrelas, este sábado, Angélica levou Bruno de Luca ao Everglades Safari Park para um passeio em clima de aventura. A dupla conheceu o habitat de animais típicos dessa região, como o alligator e o crocodilo. Com binóculos, chapéu de safári e máquina fotográfica, eles registraram a vida selvagem da região. Depois da caminhada pelo parque, Angélica e Bruno embarcam no airboat para um passeio cheio de adrenalina pelo lago. Também no programa, Angélica encontrou com Joelma e Chimbinha, da banda Calypso que conferem um calypso diferente: um gênero musical originário do Caribe, que é tocado em steel drums, instrumento feito de tambores de óleo. O guitarrista já conhecia o som e o incorporou às músicas do grupo. O casal, então, topou o desafio proposto pelo Estrelas: sair às ruas de Miami para ver quem arrecada mais dinheiro com seu gênero musical.

Desabamento: Buscas continuam

Defesa Civil apura detalhes sobre o desabamento do prédio na capital.
Uma morte foi confirmada no domingo e cerca de 500 pessoas da vizinhança estão desalojadas. O prédio de 32 andares ficava no Bairro Nazaré e estava em fase de acabamento.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, os dois desaparecidos eram operários que trabalhavam no momento do acidente. As equipes acreditam que eles são Manoel Raimundo da Paixão Monteiro e José Paulo Barros.
Até o momento, foi confirmada a morte de uma mulher, de 67 anos, cujo corpo foi retirado dos escombros por volta das 16h de ontem. Ela foi atingida em uma das casas vizinhas ao prédio. O corpo já foi reconhecido pela família e está no Instituto Médico Legal para liberação.
O desabamento atingiu quatro casas e pelo menos seis moradores tiveram ferimentos leves. Existe ainda a suspeita de que o acidente tenha abalado a estrutura dos prédios residenciais próximos à obra.
Segundo a responsável pela Seção de Resposta Rápida a Desastres e Catástrofes do Estado do Pará, Lúcia Medeiros, ainda não foi concluída a perícia nos edifícios vizinhos, que foram esvaziados. As mais de 500 pessoas desalojadas estão nas casas de parentes e em hotéis.
“Os edifícios que estão nos arredores já foram liberados para que as pessoas entrem, acompanhados de membros ou da Defesa Civil, da Cruz Vermelha ou do próprio Corpo de Bombeiros. Eles entram, nós damos um prazo de 10 minutos para que eles possam pegar coisas essenciais e sair do local. Tudo por questão de segurança.”
Equipes e viaturas de todas unidades operacionais do Corpo de Bombeiros trabalham ininterruptamente na busca dos desaparecidos, com a ajuda de cães farejadores. Dois equipamentos usados para localizar vítimas em acidentes de grandes proporções chegaram a Belém, no início da tarde de ontem, vindos direto do Paraná. Um deles, a almofada pneumática, consegue levantar 66 toneladas de escombros. A outra, denominada Delsar, ajuda a encontrar soterrados com sensores que conseguem detectar até a respiração humana. Segundo o Corpo de Bombeiros, o trabalho de remoção dos escombros deve durar cerca de duas semanas.
Promotores do Ministério Público do estado informaram que o órgão não recebeu nenhuma denúncia referentes a questões estruturais da obra. De acordo com informações do governo do Pará, o proprietário da Construtora Real Class, responsável pelas obras do edifício, negou qualquer irregularidade na construção. O empresário Carlos Lima Paes afirmou que a construtora vai aguardar o laudo sobre as causas do desabamento e que os familiares das vítimas serão indenizados.

Vigia de Nazare - Historia Recheada de Alegria


Igreja de Pedra - Vigia de Nazaré
 Há aproximadamente uma semana, com o intuito de assistir ao  show da minha amada Banda Calypso (que por sinal foi maravilhoso), estive no município de Vigia de Nazaré, localizado a uma hora de Belém, via carro.


O caminho por si só já é um senhor passeio. Saindo de Belém, viajando pela BR 316, passamos por Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Izabel do Pará, todas com seu núcleo urbano bastante desenvolvido.


A partir da entrada na PA 140, a mudança no ambiente já é mais notável. Vaquinhas pastando nas fazendas, presença maior de vegetação na beira da estrada e consequentemente, um clima mais ameno. Daí em diante passamos por Santo Antônio do Tauá e sua vilas, pela entrada que vai para a Ilha de Colares, pela cidade de Santa Rosa e Vigia.


Cidade de belezas encantadoras, Vigia de Nazaré tem em seus quatro cantos, casarões antigos, nos quais os traços da arquitetura colonial são bem evidentes. 
Igreja de São Sebastião


O município de Vigia é um dos mais antigos do Pará. Os primeiros moradores foram os índios Tupinambás, que ergueram no local a aldeia Uruitá. Nessa antiga aldeia, o governo colonial construiu um posto fiscal para proteger, fiscalizar e vigiar as embarcações que abasteciam Belém, evitando o contrabando. Foi a prática de vigiar do posto que deu origem ao nome do município.
Alguns autores acreditam que Vigia seja a mais antiga de todas as cidades da Amazônia, tendo sido fundada por Francisco Caldeira Castelo Branco durante sua expedição de conquista do Grão-Pará, em 06 de janeiro de 1616, seis dias antes da fundação de Belém.
A cidade tem uma das mais ricas culturas do Estado. É em Vigia, que pertence a região do Salgado, que está o círio mais antigo do Pará, a Festa de Nossa Senhora de Nazaré, o famoso carimbó (onde a tradição dos grupos folclóricos e compositores do ritmo é preservada), vilas de pescadores, monumentos e prédios antigos, além de outras atrações culturais.
Em 1889, com a Proclamação da República, Vigia fez sua adesão ao novo regime e partiu para uma nova fase de sua história. A cidade, que sempre foi palco de fatos importantes da história paraense, teve filhos ilustres, entre intelectuais, poetas, artistas e escritores. Não é à toa que é considerada por seus habitantes e admiradores como uma importante referência artística e cultural. Uma verdadeira "Atenas Paraense".

CarnavalO Carnaval é considerado uma das festas mais animadas e representativas do mundo, uma festa completamente popular que reúne pessoas de diferentes raças, cores, credos e sexo.Em Vigia de Nazaré não poderia ser diferente. O Carnaval de Vigia foi eleito um dos mais animados do Estado, e ultimamente vem sendo o mais procurado, reunindo no ano de 2007 mais de 250.000 mil pessoas em busca de diversão, ano em que o carnaval se firmou como a maior festa de rua do Estado do Pará e a terceira do Brasil.Na cidade de Vigia, a festa manteve suas tradições originais. As Virgienses, Os Cabrassurdos e a Gaiola das Loucas, blocos tradicionais na cidade que ganham as ruas na segunda-feira gorda, fazem sucesso nacionalmente. Já há algum tempo, porém, a festa deu lugar a blocos maiores, agregando ao carnaval de rua, trios elétricos e bandas famosas na região Norte.
Essa heterogeneidade de estilos que agrada a todos os gostos, é uma das características do carnaval de Vigia, que ainda conta com 4 (quatro) escolas de samba para a diversão dos foliões.

Blocos Tradicionais

As Virgienses
O primeiro bloco tradicional da cidade surgiu há cerca de 23 anos, com um grupo pequeno de homens fantasiados apenas para se divertir. Com o passar do tempo o grupo foi crescendo e hoje conta com quase 20 mil homens vestidos como verdadeiras damas. Vasculham armários de suas irmãs, esposas, namoradas e mães atrás de vestidos, saias, bijuterias e – pasmem! – salto alto. Alguns inclusive preferem autenticidade e criam suas próprias fantasias, geralmente inspirados em personagens de novela e quadrinhos ou pessoas famosas.

Cabrasurdos
As mulheres, sentindo-se excluídas da festa e vendo seus maridos saírem para se divertir, resolveram também criar um bloco para fazer frente aos homens, já que nas Virgienses “mulher não entra, senão...”.A adesão foi cada vez maior e há 14 anos Os Cabrassurdos é sucesso na avenida, com cerca de 10 mil mulheres fantasiadas de homem.


Gaiola das Loucas
O Bloco surgiu como uma forma de representação da classe gay no Carnaval, já que existia um bloco exclusivo para homens. Formado unicamente por homossexuais, o bloco criado por Zé Renato e Nonatinho estreou na avenida em 1991, com 15 brincantes puxados por uma carroça de gado.No ano de 2007, a “Gaiola” saiu com 800 participantes, contando com turistas de todo o Estado, assim como de São Paulo e inclusive da Europa.

sábado, 29 de janeiro de 2011

O perigo das Fast-Foods

O tempo talvez seja um dos principais elementos de valor no contexto globalizado atual. As sociedades, majoritariamente as ocidentais, se tornaram muito apressadas. Um reflexo dessa “correria” é encontrado na alimentação, nos chamados fast-foods (do inglês, “comida rápida”).

Fast food é uma expressão utilizada para se referir a todo alimento preparado em um pequeno intervalo de tempo e consumido por conveniência, como sanduíches e pizzas. De fato, esse hábito alimentar se tornou um elemento cultural em alguns lugares, especialmente nos Estados Unidos, fato criticado desde o final do século XX. Um dos piores perigos desse hábito foi comprovado através dos dados demonstrando a obesidade dos americanos: Entre 1988 e 1994, 23% dos habitantes do país podiam ser caracterizados clinicamente como obesos. Em 1999, esse número subiu para 30%.

Além de uma refeição dessas ser extremamente calórica (um sanduíche, um refrigerante médio e algumas batatas fritas possuem em torno de 1500 Kcal), correspondendo à grande parte do que deveria ser ingerido num dia, pode causar problemas de saúde. A grande quantidade de gordura presente nesses alimentos pode elevar os níveis de colesterol, aumentando o risco de doenças coronárias. Além disso, o açúcar presente nesses alimentos pode ter uma ligação direta com doenças cardíacas e diabetes.

Segundo o estudo Desenvolvimento do Risco Arterial Coronário em Jovens Adultos feito nos Estados Unidos, a obesidade é responsável por cerca de 300 mil mortes no país, e a cultura do fast-food é, provavelmente, o principal responsável por isso.

Galeria - Imagens do desabamento do prédio na 3 de maio

Plantão: Farmácia está sendo assaltada com refém

Segundo informações de internautas usuários do Twitter, está acontecendo um assalto com refém na farmácia ExtraFarma, na Av. Generalíssimo, com Av. Nazaré

Plantão: Parte de prédio desaba na 3 de maio

Devido à chuva na capital, na tarde deste sábado, parte de um prédio em construção desabou na Rua 3 de Maio, em Belém. O prédio é uma obra da Construtora Real. Segundo informações de usuários do twitter, havia uma pessoa deficiente em uma residencia próxima que não conseguiram salvar.

Além disso, informações afirmam que o prédio ia se chamar Real Class.

Os destroços do prédio desabado atingiu carros e invadiu a rua.

Segundo moradores da área, há pessoas soterradas, e as equipes dos Bombeiros e do SAMU já estão no local.

O prédio do lado já foi evacuado.

Novas informações afirmam ainda que o acidente ocorreu pela falta de fiscalização por parte do CREA e SEURB, uma vez que as estruturas se abalaram devido a um raio que atingiu um pára-raio do prédio vizinho e a um avião que havia passado.

Há ainda a especulação de que pelo menos 3 casas e 30 pessoas foram atingidas, mas segundo a PM, a informação que se tem até agora é que apenas 10 operarios seriam soterrados

Comida de cachorro é melhor que de gente?

Nutricionista questiona a qualidade de fast-foods e compara com comida canina


A importância de uma boa alimentação sempre foi algo amplamente discutida em diversos lugares como casa, escola, trabalho etc. Basicamente, todos sabem um pouco sobre valores nutritivos e o que faz mal ou não.


Mesmo assim, muitos escolhem o fast-food como opção de refeição diária. É sabido ou pelo menos deveria ser, que alguns tipos de fast-food podem acarretar sérias consequências ao organismo como colesterol alto, obesidade, entre outros males. 


Para combater esta dieta pouco nutritiva, o nutricionista polonês radicado há 10 anos nos Estados Unidos, Michael Konowalski resolveu chocar o mundo na semana passada ao divulgar seu novo experimento: depois de passar um mês comendo qualquer coisa que tivesse vontade, especialmente fast-food, o nutricionista pretende agora alimentar-se durante 30 ou 90 dias somente com ração de cachorro. 


A motivação de Konowalski para o experimento inusitado é provar que até mesmo comida de cachorro pode ser melhor que seguir uma dieta de fast-food. Segundo o nutricionista, a experiência não é recomendável para ninguém, mas ele garante que tem mais energia enquanto se alimenta da ração canina orgânica e que sua taxa de gordura corporal baixou de 22 para 19%. Konowalski pretende lançar um documentário sobre o experimento para inspirar as pessoas a mudar suas vidas e seus hábitos alimentares. 

Para ele, o documentário Supersize Me, de 2004, em que Morgan Spurlock passa um mês se alimentando de fast-food, falha ao culpar terceiros pela alimentação nada saudável dos Estados Unidos. O nutricionista acredita que a alimentação é uma escolha pessoal e a maioria da população não está acostumada a escolher comidas saudáveis. 


O fast-food se tornou algo cultural nos Estados Unidos e o povo brasileiro começou a adquirir o hábito de consumir alimentos processados, pré-preparados ou prontos, seja pela falta de tempo ou por comodidade. 


Para quem está acostumado a este tipo de comida, deve ser difícil abrir mão, pois o ideal é excluir totalmente do cardápio. Mas, se existe a necessidade consumi-lo, que seja raramente. 


Até mesmo, como o próprio nutricionista Michael Konowalski concluiu, a alimentação é uma escolha do indivíduo, algo voluntário e consciente. Cabe a cada um saber o que lhe faz bem ou não. 

Companhias aéreas discutem plano de expansão

O interesse do governo do Estado em incrementar a operação de companhias aéreas no Pará foi manifestado pelo presidente da Companhia Paraense de Turismo, Adenauer Góes, ao receber no final da manhã da última sexta-feira (28) o presidente da empresa aérea Puma Air, Gleison Gambogi de Souza, que apresentou seus planos de expansão.
A Puma Air, uma empresa paraense, tem em Belém sua principal base de distribuição de passageiros entre as regiões Norte e Nordeste do Brasil, informou Gleison Gambogi, ao expor suas estratégias de ampliação da empresa no mercado regional.
"Hoje, a companhia atua em São Paulo, Macapá e Fortaleza. Nosso plano de expansão é abrir em março uma nova linha para Santarém e Macapá, contemplando três voos diários. Isso significa uma ponte aérea efetiva entre os dois Estados. Também temos mais um voo para Recife, com escala em Fortaleza", informou.
"Nós recebemos a visita do presidente da Puma Air com uma expectativa extremamente positiva, porque hoje a Puma Air já ultrapassou os 100 mil passageiros em apenas oito meses de atuação. O governo do Estado tem todo o interesse em estudar situações que possam contribuir para o incremento da participação das companhias aéreas no Pará, em particular a Puma Air, que é uma empresa regional", ressaltou Adenauer Góes. Segundo ele, é fundamental aproximar as companhias aéreas dos demais setores do turismo, em especial os agentes de viagens e operadores de turismo.
Outra proposta discutida entre Adenauer Góes e Gleison Gambogi de Souza foi a divulgação do Pará em São Paulo, principal mercado emissor de passageiros.
Benigna Soares/Paratur
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Incêndio atinge apartamento na São Pedro

 Um incêndio atingiu, nesta manhã, um apartamento de um prédio localizado na Travessa São Pedro, em Belém. No local houve uma explosão causada por vazamento de um botijão de gás. Assustados, os moradores esperaram a chegada dos bombeiros do lado de fora do prédio. Ninguém ficou ferido.
De acordo com um funcionário do condomínio, o incêndio começou por volta das 7h45m no sexto andar do edifício, que, ao todo, possui 12 andares. Segundo a proprietária do imóvel, a administradora Luciene Chavier, cinco pessoas estavam na casa.
Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros trabalharam no combate às chamas, que só foram controladas por volta das 8h40m. A cozinha do apartamento ficou completamente destruída. As chamas não atingiram apartamentos vizinhos. O apartamento foi lacrado para perícia e a família só deve retornar ao local neste sábado.

Assista: Infiltração derruba forro de UTI


A água acumulada no forro quebrou o gesso do teto e formou um enorme buraco na UTI de um hospital de Belém. Cinco pacientes eram atendidos na sala.

fonte: Jornal Globo News

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