quarta-feira, 20 de abril de 2011
Indiazinha Araweté se recupera bem, diz hospital
08:56
A indiazinha Araweté, de apenas 3 anos, vítima de maus tratos praticados pelos pais na Casa de Serviços ao Índio (CAS), em Belém do Pará, se recupera bem do quadro de anemia, segundo a Santa Casa de Misericórdia da capital paranaense. De acordo com o boletim divulgado pelo hospital nesta terça-feira, a pequena Yiy'y mantém o quadro de saúde estável, se alimentando bem e interagindo com outras crianças que fazem tratamento.
Ainda de acordo com a Santa Casa, a criança - que está sendo No hospital, ela está sendo acompanhada pela equipe do Centro de Recuperação Nutricional.ela foi submetida a todos os exames necessários, que comprovaram o processo de recuperação. Yiy'y chegou ao hospital no último dia 6, acompanhada de uma representante da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), com anemia aguda e ferimentos pelo corpo.
Segundo o conselho tutelar de Icoaraci, distrito da capital paraense, Francicley Portal, a menina é vítima da violência há pelo menos um ano.
Yiy'y, que morava com a família em uma tribo no município paraense de Altamira, já chegou a ter o corpo queimado pelos pais, de acordo com o conselheiro.
De acordo com Portal, antes de ser internada, a família dela estava na capital paraense havia três semanas, no CAS de Belém, e, durante esse período, a menina teria ficado dentro do quarto, sem receber comida. A denúncia foi confirmada por funcionários da CAS.
- É um problema que acontece desde o ano passado, e ganhou repercussão aqui em Belém. Mas as autoridades continuam insistindo em deixar nas mãos dos pais, que justificam a violência falando de um suposto ritual indígena, dizendo que a menina tem "doença de homem branco" - ressalta o conselheiro.
De acordo com Portal, a menina tem outro irmão, mais novo, que é bem tratado pelos pais.
- Hoje, durante uma visita à vítima, constatamos que ela tem ferimentos pelo rosto e boca, porque a mãe, quando dá comida, força a colher na boca da criança. Além disso, também tem o problema de pele causado pela queimadura - acrescenta Portal.
O caso foi considerado grave pelo advogado Ariel de Castro Alves, vice-presidente da Comissão Nacional da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
- Devemos respeitar as tradições e a cultura indígena, mas elas não podem se sobrepor à Constituição Federal, ao Estatuto da Criança e do Adolescente e aos tratados internacionais que tratam da proteção especial e integral da criança e do adolescente - ressalta Alves.
Ainda de acordo com a Santa Casa, a criança - que está sendo No hospital, ela está sendo acompanhada pela equipe do Centro de Recuperação Nutricional.ela foi submetida a todos os exames necessários, que comprovaram o processo de recuperação. Yiy'y chegou ao hospital no último dia 6, acompanhada de uma representante da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), com anemia aguda e ferimentos pelo corpo.
Segundo o conselho tutelar de Icoaraci, distrito da capital paraense, Francicley Portal, a menina é vítima da violência há pelo menos um ano.
Yiy'y, que morava com a família em uma tribo no município paraense de Altamira, já chegou a ter o corpo queimado pelos pais, de acordo com o conselheiro.
De acordo com Portal, antes de ser internada, a família dela estava na capital paraense havia três semanas, no CAS de Belém, e, durante esse período, a menina teria ficado dentro do quarto, sem receber comida. A denúncia foi confirmada por funcionários da CAS.
- É um problema que acontece desde o ano passado, e ganhou repercussão aqui em Belém. Mas as autoridades continuam insistindo em deixar nas mãos dos pais, que justificam a violência falando de um suposto ritual indígena, dizendo que a menina tem "doença de homem branco" - ressalta o conselheiro.
De acordo com Portal, a menina tem outro irmão, mais novo, que é bem tratado pelos pais.
- Hoje, durante uma visita à vítima, constatamos que ela tem ferimentos pelo rosto e boca, porque a mãe, quando dá comida, força a colher na boca da criança. Além disso, também tem o problema de pele causado pela queimadura - acrescenta Portal.
O caso foi considerado grave pelo advogado Ariel de Castro Alves, vice-presidente da Comissão Nacional da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
- Devemos respeitar as tradições e a cultura indígena, mas elas não podem se sobrepor à Constituição Federal, ao Estatuto da Criança e do Adolescente e aos tratados internacionais que tratam da proteção especial e integral da criança e do adolescente - ressalta Alves.
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