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abril
(55)
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Pesquisa sugere 'insetos detetives' da Amazônia para solucionar crimes
12:44
Em abril de 2004, a polícia de Rondônia encontrou 26 corpos de garimpeiros mortos por índios cinta-larga em uma área remota de floresta amazônica no estado. Os corpos foram enviados a Porto Velho e, de lá, um perito encaminhou larvas de insetos coletadas para um grupo de pesquisadores em Brasília (DF), que puderam aplicar pela primeira vez em um caso real da Amazônia a técnica da entomologia forense, por meio da qual "insetos detetives" ajudam a solucionar crimes.
A técnica aprimorou o trabalho de investigadores e não foi necessária para indicar pistas sobre o crime, já que os próprios índios confessaram as mortes. Mas marcou o início da aplicação, na Amazônia, de uma prática hoje comum entre polícias conhecidas em todo o mundo, como o FBI, dos Estados Unidos, e a Scotland Yard, do Reino Unido.
Agora, cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), sediado em Manaus (AM), unem esforços para estudar e disseminar a técnica entre polícias em todo o Brasil. O principal desafio é avaliar o comportamento de insetos de diferentes espécies e criar catálogos com informações científicas que podem fornecer no futuro dados importantes em investigações.
"Uma das primeiras perguntas que a criminalística e a medicina legal têm de responder quando um corpo é encontrado na cena de um crime é há quanto tempo ele está ali", diz Alexandre Ururahy Rodrigues, membro da Associação Brasileira de Entomologia Forense e coordenador de um experimento que começa em julho na Reserva Florestal Adolpho Ducke, em Manaus. "A entomologia forense só ocorre porque existe uma gama grande de insetos necrófagos, que se alimentam de material orgânico em decomposição. Eles fornecem os melhores indicadores".
Segundo Rodrigues, o cadáver em decomposição exala um odor que atrai esses insetos, entre os quais moscas varejeiras e besouros são muito comuns. "Se tiverem acesso direto ao corpo, os insetos começam sua colonização em questão de minutos. As fêmeas colocam larvas no cadáver e começa um ciclo que varia de acordo com a espécie e a condição climática. Mas a avaliação dos insetos ajuda a estimar o tempo entre a morte e a descoberta do corpo", diz ele.
A espécie de mosca varejeira Hemilucilia semidiaphana, por exemplo, tem um ciclo de 12 dias entre a colocação do ovo e a fase adulta do inseto em temperatura ideal, de acordo com Rodrigues. Como as condições de clima mudam, a pesquisa realizada a partir de julho avaliará o ciclo dos insetos durante o verão e o inverno amazônico. "Se você observar a mesma espécie no Sul e no Sudeste do Brasil durante o inverno, o ciclo será mais longo", diz o pesquisador.
O estudo usará porcos domésticos, já que a legislação brasileira não permite o uso de corpos humanos em decomposição. De acordo com Rodrigues, os porcos já são usados em pesquisas semelhantes em outros países e serão escolhidos animais com cerca de 60 quilos, para simular um humano adulto.
Além de ajudar a estimar o tempo de morte de uma vítima, a análise do comportamento dos "insetos detetives" pode esclarecer ferimentos encontrados nos cadáveres. "Alguns insetos podem produzir ferimentos às vezes confundidos com lesões que podem ter causado a morte".
A técnica aprimorou o trabalho de investigadores e não foi necessária para indicar pistas sobre o crime, já que os próprios índios confessaram as mortes. Mas marcou o início da aplicação, na Amazônia, de uma prática hoje comum entre polícias conhecidas em todo o mundo, como o FBI, dos Estados Unidos, e a Scotland Yard, do Reino Unido.
Agora, cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), sediado em Manaus (AM), unem esforços para estudar e disseminar a técnica entre polícias em todo o Brasil. O principal desafio é avaliar o comportamento de insetos de diferentes espécies e criar catálogos com informações científicas que podem fornecer no futuro dados importantes em investigações.
"Uma das primeiras perguntas que a criminalística e a medicina legal têm de responder quando um corpo é encontrado na cena de um crime é há quanto tempo ele está ali", diz Alexandre Ururahy Rodrigues, membro da Associação Brasileira de Entomologia Forense e coordenador de um experimento que começa em julho na Reserva Florestal Adolpho Ducke, em Manaus. "A entomologia forense só ocorre porque existe uma gama grande de insetos necrófagos, que se alimentam de material orgânico em decomposição. Eles fornecem os melhores indicadores".
Segundo Rodrigues, o cadáver em decomposição exala um odor que atrai esses insetos, entre os quais moscas varejeiras e besouros são muito comuns. "Se tiverem acesso direto ao corpo, os insetos começam sua colonização em questão de minutos. As fêmeas colocam larvas no cadáver e começa um ciclo que varia de acordo com a espécie e a condição climática. Mas a avaliação dos insetos ajuda a estimar o tempo entre a morte e a descoberta do corpo", diz ele.
A espécie de mosca varejeira Hemilucilia semidiaphana, por exemplo, tem um ciclo de 12 dias entre a colocação do ovo e a fase adulta do inseto em temperatura ideal, de acordo com Rodrigues. Como as condições de clima mudam, a pesquisa realizada a partir de julho avaliará o ciclo dos insetos durante o verão e o inverno amazônico. "Se você observar a mesma espécie no Sul e no Sudeste do Brasil durante o inverno, o ciclo será mais longo", diz o pesquisador.
O estudo usará porcos domésticos, já que a legislação brasileira não permite o uso de corpos humanos em decomposição. De acordo com Rodrigues, os porcos já são usados em pesquisas semelhantes em outros países e serão escolhidos animais com cerca de 60 quilos, para simular um humano adulto.
Além de ajudar a estimar o tempo de morte de uma vítima, a análise do comportamento dos "insetos detetives" pode esclarecer ferimentos encontrados nos cadáveres. "Alguns insetos podem produzir ferimentos às vezes confundidos com lesões que podem ter causado a morte".
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